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"Nada não."
Eu sempre soube que ela franziria as sobrancelhas e me diria isso ao partir. O recuar em momentos de cheque fazia parte de sua beleza.
Seus olhos cansados sairam olhando as nuvens, e suas sandálias surradas, chutando pedras.
Eu fiquei no banco da praça sem entender, mais uma vez, o que tinha acontecido.
Até hoje procuro o rastro desse "Nada não". Mas perdi seu perfume de vista quando ela virou a esquina.
sábado, julho 03, 2010
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