O peito sofre mas entende.
Ignora o fatalismo que aconteceria no “se”,
Alimenta-se de boas lembranças
E recosta na sombra certa do amor.
Desiste de bater por tempos inexistentes
E por medos imaginários.
Cerra os ouvidos ao talvez...
Cala-se e recolhe-se ao aconchego do sim,
Que não garante, mas anestesia, a histeria do não.
Conforta-se na certeza do agora
E sublima-se na possibilidade do eterno.
Ganha coragem e segue adiante
A cada compasso
Dia-após-dia
Passo e repasso.
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