Fico no silêncio da inexatidão
O que não está fora não é
E o que não é, não dói
Malabarismo de ilusão.
Interfaces, entre faces, em ti faces
Como se o proibido corresse de mim
Em mim, para mim
E todo o ciclo infindando com o pôr-do-sol
Deixo-me a flor mais perfumada de fim de tarde
Deixo-me o mar gentil de mei’ de dia
Deixo-te e deixo-me rastro de eternidade
Não sei como seria e nem ao certo como ainda é
Não sei se venceria toda e qualquer maré de fé
Não sei, mas como saberia o que era e o que é?
E nesses tropeços de concordâncias
In-acertanças mil
Corro pra lá, volto pra cá.
Quando menos me espero
Mais me impressiono
E cogito o de sempre lá intacto
Tantas verdades soltas ao léu...
E eu, de refém viro réu
Fazer o quê?
Dou minha cara a tapa e tiro meu chapéu.
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