domingo, maio 17, 2009

Uma noite, uma espera, vagas lembranças...

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Quando te amei
Foi como se não existisse nada além
Nem no tempo nem no espaço
Todas as nuvens se borravam céu afora
E eu sem poder sequer te dar uma flor.
O fogo desgastava cada instante de espera
O vinho já havia se ido
O jantar à luz de velas também
Até o sorvete de chocolate com pedaços de infinito
Tudo pertencia agora às lembranças.
Tudo fazia esperar
Cada instante, um suspiro
À qualquer momento a porta poderia se abrir
E eu te amava em cada fração de tempo
Com vontade de seu riso e de seu abraço
Lágrimas que transbordavam o peito
E estagnavam antes de alcançar o mundo
Nunca saberei ao certo
Se alegria ou tristeza
Sentimentos tão instrínsecos um no outro
Dançando e se enroscando e se enovelando.
Sua ausência preenchia suavemente o quarto
Tão delicadamente...
Me aconchegava entre as colchas e travesseiros
Me embrenhava nos cheiros e me perdia por inteiro.
O violino me fazendo quase chorar...
Tudo estava no seu devido lugar
A ausência no momento devido
Seus passos a te pertencerem e só.
Me sentia tão inteira
Que quase me preenchi por completo
Pequenas gotas de orvalho perdidas para todo o sempre
Isso é talvez o que vá sempre me faltar.
Mas nada mais importava disso tudo
As rosas falavam silenciosamente comigo
E meu peito aguardava seu retorno.
Você viria.
Mesmo com horas de atraso.
A porta se abriria antes do sono chegar.
E a madrugada já se estedia noite afora
E eu me esticava cama adentro.

Um comentário:

Anônimo disse...

"un tour, chauffeur,
un tour, chauffeur,
un tour...

un tour, chauffeur,
un tour, chauffeur,
un tour..."

...qunad est ce qu'on arrive?