sábado, dezembro 20, 2008

Um novo começo

Um novo começo.
E às vezes me perco tanto
No emaranhado de minha alma...
Está tudo aqui dentro,
Eu sempre soube...
Talvez meu destino seja desembolar o fio de minha vida
Que a cada momento se mostra para mim.
Eu apenas reconheço o que sempre esteve inside...
And for a moment
The words start to leave my thoughts
And everything becomes clear
My mind is clear
My heart is clear
My soul is clear.
I can't live my life lying to myself anymore
I can't let all this fake reality touch me inside anymore
Everything becomes so confused when it happens...
How it come?
How it come?
My whole life searching for somethings that's inside
That simple...
Inside.
And while I keep my life like this
I'll be always looking for something.
Nobody can even imagine
What's going on inside of me.
They are all clueless
They are all so full of themselves
They can't see through my eyes
And I'm really tired of doing the same to them
Over and over again...

Would anyone see what I see now?
Would anyone?

quarta-feira, dezembro 17, 2008

Invariavelmente

Nunca serei o absoluto.
Vacilo entre as relatividades de mim mesma.

Oscilo inconstantemente.

Pobres dos que tentam decifrar minha alma
Com equações matemáticas

Do certo, nada sei
Mestra das variâncias
Invariavelmente

Padrão estabelecido
Sem simetria espaço-temporal

Decifra-me se és capaz
Sabendo de antemão
Que cada resposta
Traz em si uma interrogação.
Reticências de ilusão?
Vai saber...

Só sei que do meu caminho
Não tenho pista de onde me levará
Apenas sigo os ventos brandos

Nossas almas


Quando nossas almas

Se desapegarem da paixão de nossos corpos

Iremos nos reencontrar.


Iremos nos olhar

E dentro de todas as mudanças que veremos um no outro,

simplesmente nos reconheceremos.

E com um forte abraço fecharemos um ciclo de nossas vidas

e selaremos o início de uma nova jornada.


Onde nossas almas serão livres de qualquer julgamento.

Onde nossas almas falarão diretamente uma com a outra,

Sem mais precisar dos beijos e abraços apaixonados de nossos corpos.

Onde simplesmente nos aceitaremos e nos entenderemos por inteiro,

Como nunca pode acontecer antes.


Esse dia vai chegar.

E nós saberemos exatamente quando.

sexta-feira, dezembro 05, 2008

Tudo o que sou

Tudo o que sou
O que me pertence
Vem como água de cachoeira
Se joga do alto, morro abaixo
Se expande, confunde, mistura
E se perde rio adiante.

Tudo que sou
O que me pertence
Vem, cresce, projeta
Vive infinitos, eternos minutos
Vive tudo, sobe, desce
E se perde no próximo pensamento

Tudo que sou
O que me pertence
Vem de repente
Me toma por inteiro
Reformula todo o pré-existente
E se perde num estalar de dedo

Tudo que sou
O que consigo ser
Sem lá muitas escolhas
É essa eterna inconstância
É esse achar e perder
É esse vendaval alucinante...

Quando o que eu mais queria nessa vida
Era ser oceano de águas mornas e profundas
Banhado por sol de fim de tarde
Num eterno ir e vir suave
De ondas brandas de beira de praia.

Nada além do cheiro do salitre
E das cantigas das águas ao som do vento.